Homem que se passava por servidor do Detran para dar golpes com leilões é condenado a 11 anos de prisão

Homem que se passava por servidor do Detran para dar golpes com leilões é condenado a 11 anos de prisão

Gustav Gonçalves de Oliveira também foi condenado, ainda, ao pagamento do valor de R$ 44.800,00 às vítimas, a título de reparação pelos danos causados. Segundo a justiça, acusado fez confissão parcial.

A Justiça de Goiás condenou a 11 de prisão o estelionatário Gustav Gonçalves de Oliveira, que se passava por servidor do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran/GO) e da Polícia Federal (PF) para aplicar golpes. Segundo a juíza Ângela Cristina Leão, ele também foi condenado, ainda, ao pagamento do valor de R$ 44.800,00 às vítimas, a título de reparação pelos danos causados, que variam de R$ 5 mil a R$ 14 mil.

g1 não conseguiu localizar a defesa de Gustav Gonçalves de Oliveira para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

De acordo com informações constantes no processo, Gustav se apresentava como servidor do Detran-GO com a promessa de conseguir tirar veículos da fila de alienação do leilão do departamento para vender a particulares, por valores abaixo do mercado. Assim que os pagamentos eram depositados pelos clientes, ele dava uma desculpa para não entregar o automóvel e deixava de atender as ligações dos compradores.

Segundo a justiça, a autoria e a materialidade do crime foram comprovadas através dos depoimentos das vítimas e das testemunhas, além da confissão parcial do acusado.

Usando a mesma estratégia, o condenado também se passou por funcionário da Polícia Federal (PF), quando vendeu lotes de pneus novos e seminovos, assim como motocicletas que estariam no pátio da entidade para leilão. Aos clientes, ele dizia que conseguiria vender os veículos por preços atrativos de forma legal.

“Diante do que consta dos autos restou concretamente demonstrado que o acusado é um criminoso habitual, que agia sem organização e plano prévios. Pelo contrário, diante de sua habitualidade e habilidade criminosa, agia de acordo com as circunstâncias que surgiam e lhe pareciam mais favoráveis para enganar as vítimas”.

Gustav Gonçalves de Oliveira encontra-se preso há 343 dias, restando 10 anos, seis meses e 22 dias de pena a ser cumprida.