Homem é preso suspeito de estuprar adolescente e gravar vídeos do crime, em Alto Paraíso de Goiás

Homem é preso suspeito de estuprar adolescente e gravar vídeos do crime, em Alto Paraíso de Goiás

Conforme a Polícia Civil, os abusos sexuais aconteceram de janeiro a março deste ano. Suspeito era vizinho e amigo próximo da família da vítima.

Um homem, de 28 anos, foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 12 anos e gravar vídeos do crime, em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. Conforme a Polícia Civil, os abusos sexuais aconteceram de janeiro a março deste ano.

A prisão preventiva aconteceu na manhã da última quarta-feira (26). Como o nome do suspeito não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

Ao g1, a delegada do caso, Bárbara Buttini, explicou que o homem era vizinho, amigo muito próximo da família e frequentava a casa da vítima desde que ela nasceu. Pela tamanha proximidade, a menina o considerava como tio e até pedia “benção”.

De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitou da situação e cometeu os abusos quando os pais da menina se ausentavam da casa.

Conforme a delegada, o crime foi descoberto após a vítima contar sobre os abusos sexuais para uma amiga da escola, a amiga falar para a professora e os pais serem avisados da situação.

"A amiga dela contou a professora, que contou para os pais", explicou a delegada.

Após a denúncia, além da prisão preventiva, também foi cumprido um mandado de busca domiciliar na residência do suspeito. Na ocasião, os policiais encontraram vídeos dos atos sexuais e fotos pornográficas da menina em um aparelho eletrônico. Também foram apreendidas munições e armas, que não estavam regularizadas.

A delegada contou que o homem assumiu a autoria do crime. Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado para a Unidade prisional de Alto Paraíso vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de foto pornográfica de adolescente.

Armas e munições encontradas na casa do suspeito, em Alto Paraíso de Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil